sexta-feira, 4 de junho de 2010

TEXTO DESCRITIVO




LINDAURA

Numa sexta-feira, à noite, eu estava passeando pela rua e encontrei uma bolsa rosa. Curioso, juntei-a do chão, sentei em um banco e abri a bolsa para ver o que guardava.
Encontrei uma carteira de identidade de uma tal de Lindaura. Ela era mulata, natural do Ceará e muito bonita. Encontrei também um batom rosa- choque e um cartão que indicava que Lindaura, à noite, podia ser uma profissional do sexo. Achei uma oração de Santo Antônio, que deixava claro que ela estava doida para se casar. Dentro da bolsa encontrei dois bilhetes: um de seu namorado dizendo que estava tudo terminado entre eles. O que reforça ainda mais a ideia de ela estar procurando um homem. O outro bilhete indicava que durante o dia ela trabalhava em um escritório. Havia uma carteirinha do Clube do Samba e dois bilhetes de loteria. Pôde-se perceber que Lindaura gostava de se divertir, mas por outro lado, encontrei um terço que mostrava que ela parecia ser muito religiosa. Também encontrei uma revista com fotonovela que mostrava sua curiosidade pelos atores e atrizes.
Interessei-me por Lindaura e fui ao Clube do Samba com a esperança de encontrá-la e devolver a bolsa a ela. Nós nos encontramos e eu a convidei para sair. Ela aceitou meu convite e me cobrou cinquenta reais.
Começamos a sair mais vezes e em pouco tempo eu a convenci a largar o emprego da noite e logo nos casamos. E hoje, somos muito felizes.

Turma: 305
Alunos: Felipe Simioni e Leonardo A. Mascarello